PBZPA e PBZPH: principais diferenças

PBZPA PBZPH

Os Planos Básicos de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) e de Heliponto (PBZPH) são essenciais para garantir a segurança das operações aéreas em suas respectivas instalações.  

Embora ambos os planos compartilhem o objetivo de delimitar zonas de proteção ao redor de aeródromos e helipontos, suas características e aplicações diferem significativamente devido às particularidades de cada tipo de instalação. 

Nesse artigo, explicamos as principais diferenças entre a elaboração e propósitos do PBZPA e do PBZPH. Boa leitura! 

Objetivos e escopo

O PBZPA é elaborado para aeródromos, que são instalações de maior porte, utilizadas para operações de aeronaves como aviões e jatos. Por outro lado, o PBZPH é voltado para helipontos, que são áreas destinadas exclusivamente ao pouso e decolagem de helicópteros. Pode parecer óbvio, porém tais instalações requerem um estudo e planejamento completamente diferentes. 

O objetivo principal do PBZPA é garantir que a área ao redor do aeródromo esteja livre de obstáculos que possam interferir nas decolagens, pousos e nas manobras de navegação realizadas a quilômetros de distância da pista. Essas operações exigem uma zona de proteção extensa e altamente regulamentada. 

Como as operações dos helicópteros envolvem uma área menor e mais restrita em comparação aos aeródromos, o PBZPH se concentra em delimitar zonas de proteção específicas, garantindo que as manobras de aproximação, pouso e decolagem sejam realizadas em segurança, sem obstáculos que possam comprometer a operação. 

Superfícies de proteção

As superfícies imaginárias que limitam os obstáculos em torno de aeródromos e helipontos variam de acordo com o tipo de instalação. Para o PBZPA, as superfícies limitadoras de obstáculos são traçadas em um mapa tridimensional, considerando tanto as distâncias quanto as alturas das estruturas no entorno. O plano visa proteger áreas extensas e diversas rotas de navegação, garantindo que os aviões possam manobrar com segurança a uma grande distância do aeródromo. 

As superfícies delimitadas no PBZPH são mais específicas e incluem a superfície de aproximação e saída, superfície de transição e superfície de aproximação e saída em curva. Cada uma dessas superfícies é projetada para lidar com as particularidades dos helicópteros, como a necessidade de espaços para decolagem e pouso em áreas urbanas e restritas. 

Legislação

Ambos os planos estão sujeitos a rigorosas regulamentações, sendo necessários para a obtenção de autorização do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). No entanto, as exigências e detalhes técnicos de cada plano refletem as diferenças operacionais entre aeródromos e helipontos. 

A elaboração do PBZPA requer um estudo detalhado e deve ser submetido ao COMAER (Comando da Aeronáutica). O plano deve incluir um desenho tridimensional, além de uma descrição detalhada das estruturas e edificações que possam ultrapassar os limites de segurança. 

Similarmente, o PBZPH também precisa ser aprovado pelo DECEA, mas as restrições e superfícies de proteção são adaptadas às operações de helicópteros. O PBZPH deve detalhar as edificações e obstáculos que possam interferir na segurança das operações de helicópteros, seguindo as diretrizes estabelecidas na legislação específica para helipontos. 

Enquanto o PBZPA e o PBZPH compartilham o objetivo comum de assegurar a segurança das operações aéreas, suas diferenças refletem as características distintas dos aeródromos e helipontos.  

O PBZPA, com sua abrangência maior e complexidade, é essencial para operações de grande porte em aeródromos. Já o PBZPH, por sua vez, é fundamental para garantir que as operações de helicópteros em helipontos sejam realizadas em segurança, mesmo em áreas urbanas e de espaço restrito. 

A compreensão dessas diferenças é crucial para garantir a regularização adequada dessas instalações e, consequentemente, a segurança das operações aéreas em todo o território nacional. 

Elaboração de PBZPA e PBZPH é com a Base

A elaboração de PBZPA PBZPH requer extenso conhecimento de técnicas de topografia e mapeamento, e o conhecimento da Base em aerofotogrametria é crucial para um planejamento eficaz. 

Utilizar imageamento aéreo na construção de um Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo ou Heliponto é um diferencial da Base, que dede 1974 presta serviços de aerofotogrametria por todo o Brasil. 

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Leia também: Passo a passo da regularização de aeródromo 

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