Helipontos são instalações que requerem cuidados especiais, suas operações aéreas exigindo medidas de segurança específicas principalmente na aérea ao redor no ponto de pouso e decolagem dos helicópteros. Para garantir tal segurança, é elaborado o Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto (PBZPH)
O PBZPH delimita a zona de proteção de um heliponto através de três principais superfícies imaginárias, traçadas em um mapa tridimensional. Neste artigo, você confere tais superfícies e entende a regulamentação do Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto. Boa leitura!
Zona de Proteção de Heliponto
A Zona de Proteção de Heliponto é a área ao redor da instalação sujeita a restrições específicas para garantir a segurança das operações aéreas. Durante decolagens, pousos e aproximação do helicóptero ao heliponto, diversas manobras são efetuadas, e o objetivo do PBZPH é garantir a segurança de tais operações.
Para isso, o Plano Básico de Zoa de Proteção de Heliponto delimita algumas superfícies, cujas limitações variam. São elas:
Superfície de aproximação e saída
Área que contempla desde a área de pouso até atingir a altura de voo do helicóptero, ou até atingir 1200 metros do ponto inicial. As dimensões variam com relação à área de pouso quanto a altitude de voo do helicóptero, porém a largura deve sempre respeitar 150 metros máximos, além de preservar a área livre de obstáculos.
Superfície de transição
Essa área contempla desde a área de pouso até 30 metros de altura, referente ao espaço de maior ganho ou perda de altitude do helicóptero. As dimensões podem variar de acordo com a área de pouso.
Superfície de aproximação e saída em curva
Essa área contempla todos os obstáculos que já estão no local. A aprovação dessa superfície irá depender da natureza dos obstáculos no entorno e sempre considera a segurança das operações impedindo manobras arriscadas.
É aplicada em helipontos específicos, cujas condições de zoneamento o tornam de difícil acesso, requerendo um planejamento mais cuidadoso.
A regulamentação do PBZPH
Para que um heliponto possa operar, é fundamental obter a aprovação do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), órgão responsável pela autorização de instalação e operação de aeródromos e helipontos.
O Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto (PBZPH) deve incluir, além de um desenho tridimensional, uma descrição detalhada de todos os objetos e edificações na área circundante que excedam os limites de segurança. Todos os critérios e exigências para a apresentação do PBZPH estão estabelecidos na legislação.
Para garantir que a regularização do heliponto seja rápida, é crucial que o PBZPH cumpra todos os requisitos legais. O não cumprimento dessas diretrizes pode causar atrasos no processo de aprovação e, consequentemente, na operação do heliponto.
Dado que a elaboração do Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto e o processo de aprovação exigem conhecimentos técnicos especializados, é recomendável contratar uma consultoria aeronáutica para acompanhar e desenvolver todo o plano.
A Zona de Proteção de Heliponto está diretamente relacionada à segurança das operações. Portanto, a operação de qualquer heliponto sem a delimitação adequada da área e a apresentação do PBZPH pode ser suspensa.
Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto é com a Base
A elaboração do PBZPH requer extenso conhecimento de técnicas de topografia e mapeamento, e o conhecimento da Base em aerofotogrametria é crucial para um planejamento eficaz.
Utilizar imageamento aéreo na construção de um Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto é um diferencial da Base, que dede 1974 presta serviços de aerofotogrametria por todo o Brasil.
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